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Você já parou para pensar no poder que as palavras têm?

Palavras são muito mais do que sons. Elas são energia, são informação e são, muitas vezes, sementes que plantamos — em nós e nos outros.

O que falamos, ouvimos e até mesmo pensamos se transforma, pouco a pouco, na forma como sentimos, agimos e olhamos para a vida.

E, sem perceber, muitas vezes carregamos palavras que não são nossas. Palavras que ouvimos na infância, em momentos de dor, em relações difíceis, no ambiente de trabalho, na sociedade.

Palavras que viraram crenças.
Crenças que se tornaram pensamentos automáticos.
Pensamentos que impactam diretamente nosso humor, nossa autoestima, nossas escolhas… e nosso bem-estar.

Palavras constroem — ou adoecem.

“Você não é capaz.”
“Isso é difícil demais para você.”
“Você é desorganizado.”
“Você nunca acerta.”
“Você precisa se esforçar mais.”

Quantas vezes na vida você já ouviu — ou disse — palavras como essas?

Talvez elas tenham vindo de alguém.
Talvez, hoje, sejam você mesmo dizendo para si.

O fato é: as palavras que entram pelos nossos ouvidos não desaparecem. Elas se alojam. Elas criam caminhos no nosso cérebro, moldam nossos pensamentos, geram emoções e, com o tempo, podem se transformar em comportamentos — conscientes ou não.

Da mesma forma, o que vemos e ouvimos todos os dias também são entradas diretas para nosso mundo interno. Nossos olhos e nossos ouvidos são portas abertas para aquilo que nutrimos na mente.

Ambientes negativos, conversas tóxicas, críticas constantes, excesso de notícias ruins, comparações nas redes sociais… tudo isso alimenta, dia após dia, o terreno onde crescem nossos pensamentos e sentimentos.

Se nossas palavras têm tanto poder, vale a pena se perguntar:

  • O que eu tenho ouvido com frequência?
  • Quais tipos de conversas eu tenho alimentado?
  • O que eu tenho dito para mim todos os dias, mesmo em silêncio?
  • Como eu me comunico com quem eu amo — e comigo?

Palavras são ferramentas.
Elas podem construir pontes ou muros.
Podem curar ou ferir.
Podem abrir possibilidades ou limitar caminhos.

E isso não vale apenas para o que chega de fora, mas também — e principalmente — para como você conversa com você mesmo(a) todos os dias.

Nossa mente não faz tanta distinção entre o que é real, o que é imaginado, o que é dito ou ouvido. Ela recebe informações, processa, e a partir disso, dispara emoções, ativa memórias, cria respostas.

Por isso, cuidar do que você vê e ouve é também cuidar da sua saúde mental e emocional.

O excesso de críticas, reclamações, conteúdos violentos, notícias alarmantes ou discursos tóxicos não passam em branco. Eles moldam seu estado interno. Geram mais ansiedade, insegurança, medo, tristeza, frustração.

Por outro lado, cercar-se de palavras que acolhem, encorajam, inspiram e nutrem também fortalece sua mente, seu equilíbrio e seu bem-estar.

Quando você diz:
“Eu não consigo.”
“Eu não sou capaz.”
“Isso nunca dá certo comigo.”

Seu cérebro entende como verdade e começa a agir como se aquilo fosse, de fato, uma realidade imutável.

Mas quando você começa, conscientemente, a mudar sua comunicação interna, as conexões neuronais também começam a se reorganizar. E pouco a pouco, seus pensamentos, sentimentos e comportamentos seguem essa transformação.

Isso não é mágica. É neurociência.
É o efeito real da comunicação sobre o nosso sistema nervoso, sobre nossos hormônios, nosso humor e nosso comportamento.

Palavras que nutrem. Palavras que curam.

Você pode escolher se comunicar de uma maneira que nutre — a si e aos outros.

Você pode escolher:

  • Usar palavras que encorajam, que fortalecem, que acolhem.
  • Se cercar de ambientes, pessoas e conteúdos que alimentam sua mente com mais leveza, presença e sentido.
  • Ser mais consciente do que diz — e também do que escuta, do que lê, do que assiste.
  • Cuidar da sua autoimagem, trocando julgamentos por gentileza interna.

Mudar a forma como você se comunica não muda só seus pensamentos. Muda seu corpo, seu humor, suas emoções e até sua saúde.


E agora, uma pausa para refletir:

O que você tem dito para você?
Quais palavras você tem permitido que entrem pela sua mente, todos os dias?
Você tem sido uma voz que acolhe ou que machuca?

Se quiser, compartilha comigo aqui nos comentários: Que palavra você escolhe carregar a partir de hoje?

Que tal escolher palavras que curam, que fortalecem e que te lembram todos os dias de quem você verdadeiramente é?

Se fizer sentido para você, te convido a seguir acompanhando os conteúdos aqui no blog Plenitude do Viver. Sempre com reflexões, práticas e inspirações para te ajudar a cuidar do que mais importa: você.

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